A vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Acre (OAB/AC), Marina Belandi, falou com a reportagem do ContilNet neste sábado (5) sobre o desrespeito que sofreu na Delegacia Central de Flagrantes (Defla), nesta sexta-feira (4).
A advogada foi chamada de égua por um policial, quando ela estava a serviço na sede da delegacia.
“Fui atender um pedido de prerrogativas de um advogado, que tentou falar com o delegado de plantão e não conseguiu. O cliente dele estava preso desde cedo e com problemas de pressão alta. O advogado entrou em contato com Ministério Público para solicitar ajuda, e daí fui acionada como membro da OAB”, contou a jurista.
Ao chegar à Defla, Marina conta que pediu para conversar em particular com advogado e, em seguida, pediu também uma conversa reservada com o preso. Nesse momento, um policial que estava próximo começou a soltar piadinhas.
“Estávamos lá há um tempo já e não conseguíamos falar com o delegado. Quando, de repente, escutei ele começar com as piadinhas. Solicitei respeito, pois estávamos todos trabalhando”, continuou.
Marina disse que a partir desse momento a situação piorou: “Ele continuou e tive que pedir respeito ao cidadão, respeito à advocacia acreana. Estávamos trabalhando. Neste ato, algumas palavras foram dirigidas a mim, como ‘égua’, por exemplo. Um verdadeiro desrespeito”.
Belandi disse que uma ação será movida contra o agente de polícia, além de um relatório que ficará à disposição da Ordem.