Para uma alimentação correta e completa absorção de todos os nutrientes contidos nos alimentos, o perfeito funcionamento do processo de deglutição é fundamental. No entanto, a disfagia pode acabar comprometendo a saúde de pacientes, caso não haja uma intervenção na forma de se alimentar, a partir da inserção de espessantes na rotina de alimentação.
Os espessantes são amplamente conhecidos no ramo da gastronomia. Essas substâncias, inclusive, são certificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e usadas para aumentar a viscosidade de alimentos sem alterar suas propriedades e sabor. Contudo, mais do que gerar uma consistência mais agradável à receita e ao paladar, os espessantes ajudam pessoas com disfagia.
Atualmente, estima-se que seis em cada dez pessoas possuam disfagia recorrente. Em idosos, a recorrência deste problema é ainda maior. A disfagia pode ser explicada como a dificuldade para se alimentar, comprometendo o funcionamento do organismo.
A consistência, textura e viscosidade dos alimentos tornam-se grandes empecilhos no momento em que um paciente com disfagia se alimenta. São propriedades normais dos alimentos, mas devido ao comprometimento das vias por essa condição, impedem que a alimentação seja realizada de forma fluída e, traz consequências à absorção de nutrientes.
Embora o quadro de disfagia possa ser temporário é fundamental a avaliação de um profissional de saúde para estabelecer os melhores caminhos para o tratamento. Devido a essa dificuldade de engolir, o processo de deglutição é comprometido, levando pessoas à desnutrição e à desidratação.
Nesse momento, o espessante alimentar ganha ainda mais propósito. Por aumentar a viscosidade dos alimentos, os espessantes são capazes de evitar riscos de afogamento, aspiração, infecções pulmonares, além de contribuir para uma alimentação de qualidade, eliminando casos de desnutrição.