Mortes por covid-19 ultrapassa homicídios


As mortes por covid-19 registradas no Estado foram três vezes maiores que os casos de homicídios contabilizados pela Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp). Desde o registro da primeira morte em abril deste ano, o Acre já contabilizou 731 óbitos por causa da doença, enquanto os homicídios registrados chegaram em torno de 246 mortes.


O levantamento aponta que a capital lidera com 454 óbitos de covid-19, enquanto os homicídios fecharam em apenas 157 crimes. Nos demais municípios, os casos estão assim distribuídos: Cruzeiro do Sul, com 68 óbitos por causa da doença, Brasileia registrou 20 óbitos, Epitaciolândia 15 óbitos, Mâncio Lima, Senador Guiomard, Sena Madureira e Tarauacá, com 14 óbitos. Apenas 89 homicídios foram registrados no interior do estado, segundo os dados disponibilizados pela Sejusp. Somente no primeiro semestre deste ano, cerca de 164 mortes violentas, sendo 160 homicídios dolosos e 4 latrocínios, conforme os indicadores do Anuário Brasileiro de Seguran-ça Pública.


Pandemia deixou milhares de famílias acreanas enlutadas


Cerca de 240 pacientes que tiveram complicações clínicas por causa da covid-19, estão internadas nas unidades públicas e provadas com síndrome res-piratória aguda grave (SRAG), segundo o boletim epidemiológico disponibilizado pela Secretaria Estadual de Saúde do Acre (Sesacre). Sendo que 52 pacientes estão entubados na UTI, enquanto 156 pacientes nas enfermarias, três casoa na pediatria e dois casos no centro obstétrico.


O Pronto-Socorro de Rio Branco está com todos os 10 leitos de UTI ocupados, 35 pacientes nos leitos clínicos, a taxa de ocupação chegou a casa dos 116,7%, enquanto no Instituto Nacional de Traumatolo-gia e Ortopedia do Acre (INTO-AC) chega a 29 pacientes internados na UTI e 76 pacientes internados nas enfermarias e no Hospital Santa Juliana, 6 pacientes internados na UTI, resta apenas quatro leitos que não estão ocupados.


Estatística


Aproximadamente, 70 mil acreanos fizeram testagem para diagnóstico da covid-19 no mês passado, sendo que 29 mil testaram positivo para a doença. Em setembro, 61 mil haviam feito o teste e 27 mil receberam o diagnóstico positivo da doença, conforme os dados da edição mensal da PNAD COVID19. De acordo com o levantamento, três tipos de testes realizados, o SWAB, exame em que o material é coletado com cotonete na boca e/ou nariz; o teste rápido com coleta de sangue por um furo no dedo; e o exame com sangue retirado na veia do braço. Dos 79 mil de pessoas que fizeram o teste, 23 mil fizeram SWAB e, destas, 11 mil receberam diagnóstico positivo.


A pesquisa apontou ainda, uma queda no contingente daqueles que relataram ter algum sintoma de síndromes gripais. Em outubro, 28 mil pessoas afirmavam ter algum dos sintomas abor-dados pela pesquisa, como tosse, febre e dificuldade para respirar. Esse número representa 3,2% da população acreana. Em maio, quando a pesquisa foi iniciada, 113 mil, ou 12,8% dos brasileiros, apresentavam algum dos sintomas.


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