Intenso tiroteio entre facções criminosas assusta moradores do Residencial Rosa Linda


Uma intensa troca de tiros entre membros de facções criminosas rivais deixou os moradores do Residencial Rosa Linda, no Segundo Distrito de Rio Branco, bastante assustados na noite desta quarta-feira (16).


Segundo informações de moradores, criminosos que estavam em um carro passaram atirando de forma aleatória em via pública, enquanto outros homens de uma facção da área revidaram, dando início assim a um intenso tiroteio.


Alguns moradores, com medo, relataram que chegaram a deitar no chão das próprias residências por medo de serem atingidos por alguma bala perdida.


Ataque desse estão ocorrendo com frequência na região do Segundo Distrito de Rio Branco. As organizações criminosas entram em confronto, mas as vítimas, em algumas vezes, são trabalhadores que não pertencem a nenhum grupo criminoso, apenas moram em áreas dominadas por grupos criminosos.


No caso do tiroteio desta quarta, ninguém ficou ferido, apenas um grande susto pela quantidade de tiros que foram disparados.


Em todos os tiroteios a comunidade aciona a Polícia Militar, que algumas vezes ainda chega a ir aos locais, faz rondas ostensivas, e poucas vezes consegue êxito em prender os bandidos.


Monitorado morto com 3 tiros e 17 facadas



Ainda segundo os moradores, o tiroteio pode ter ligação com a morte do monitorado por tornozeleira eletrônica Raianderson Felipe Chaves, de 30 anos, que foi executado com três tiros e 17 golpes de faca na tarde desta terça-feira (15) em uma fábrica de carvão na rua Raimundo Targino, no Residencial Rosa Linda.


O monitorado estava trabalhando, quando dois criminosos chegaram a pé, renderam os funcionários da empresa e mandaram todos irem aos fundos do estabelecimento e se deitarem no chão.


Os bandidos, em seguida, se aproximaram de Raianderson e efetuaram três tiros que atingiram o pescoço e a cabeça da vítima. Os criminosos ainda desferiram 17 golpes de faca nas costas e o pescoço de Raianderson, que morreu antes de receber atendimento médico.


O caso ainda segue sendo investigado por Agentes da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).


 


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