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Infectologista alerta para aumento de casos de Covid-19 com festas de fim de ano e faz apelo: ‘não é um ano para celebração’


Infectologista faz apelo para que população não participe de festas de fim de ano
Infectologista faz apelo para que população não participe de festas de fim de ano


Com aproximação do fim de ano, é comum as pessoas organizarem festas, reuniões com parentes e amigos e celebrar mais um ano vivido. Porém, 2020 ficou marcado pela pandemia do novo coronavírus e exige que sejam mantidos os cuidados para evitar a propagação da Covid-19.


Com isso, o mais recomendável é não promover nenhum tipo de confraternização que possa gerar aglomeração e desrespeito aos protocolos sanitários estabelecidos na pandemia. Isso é o que recomenda o médico infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e professor de medicina da São Judas, Evaldo Araújo, entrevistado nesta quarta-feira (23) no Jornal do Acre 1ª edição.


“As pessoas não devem confraternizar. Esse não é um ano para celebração, tem a parte da questão moral, que estamos muito tocados pelos números de vítimas que a covid fez no mundo, e existe uma questão sanitária. Se a gente fizer uma reunião, sobretudo de grande porte, favorecemos a transmissão do vírus e apenas uma pessoa, que não obedeça ao protocolo sanitário, já poderá colocar todas as demais em risco. Se a gente aglomerar e fazer reuniões familiares vamos facilitar o contágio primeiro por causa da proximidade, segundo porque, quando nos alimentamos tiramos a máscara, a chance de contagio aumenta em três vezes”, destacou.


O profissional relembrou que o vírus é transmitido de pessoa para pessoa por meio da proximidade, que permite troca de secreções respiratórias durante esse contato. Aglomerações com festas, compras e celebrações favorecem essa transmissão porque, geralmente, as pessoas retiram também a máscara.


“A primeira recomendação é não fazer festa, deixa para fazer depois que tiver tomado a vacina, quando tiver em um cenário melhor. Para celebrar, o ideal é que se faça em família, com a esposa, os filhos, os pais, com o núcleo familiar que passa o tempo junto”, aconselhou.



Festas e aglomerações no fim de ano devem ser evitadas para não proliferar o coronavírus — Foto: Reprodução


Se mesmo com toda orientação as pessoas queiram encontrar parentes que estão fora do convívio familiar, o médico recomendou seguir as seguintes medidas:


Manter o distanciamento;
Que seja organizado em ambiente aberto;
Uso da máscara, mas se for retirar na hora da refeição manter a distância regular;
Higienização das mãos;
Uso de talhares descartáveis e individuais;
Destacar uma pessoa que esteja equiparada para servir a todos
“A festa propicia aglomeração, alegria, que as pessoas acabam se beijando, se abraçando e o consumo de álcool tira nossa capacidade crítica. Vamos deixar para celebrar o Natal e Ano Novo depois que a confusão e a covid estiverem controladas”, reafirmou.


No Acre, os casos de Covid-19 já somam mais de 40 mil infectados. O número de mortes chegou a 776 nesta quarta-feira (23). Também nesta quarta, o Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 reclassificou as regionais do Alto Acre e Baixo Acre e Purus para fase de atenção, representada pela cor amarela, e manteve a regional do Juruá/Tarauacá na mesma faixa.


 


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