Os trabalhadores do transporte coletivo municipal de Rio Branco radicalizaram ainda mais o movimento grevista estacionando veículos em frente a Prefeitura de Rio Branco, na Rua Rui Barbosa, no Centro. Os trabalhadores estão em greve geral desde a segunda-feira, dia 14.
Desde a segunda-feira, dia 14, nenhum veículo circula pela capital. Os motoristas acamparam em frente às sedes das empresas para impedir que os veículos deixassem os locais, e descumprem a lei, que obriga as empresas a manter no mínimo 30% da frota circulando ainda que em período de grve.
Os profissionais devem permanecer em greve pelo menos até a próxima quarta-feira, dia 16, quanto entraria em votação o projeto que autorizaria a prefeitura a repassar R$ 2,4 milhões para as empresas que operam o sistema. Na segunda-feira, dia 14, pela tarde, o projeto foi reprovado por unanimidade, durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Rio Branco.
Os motoristas ameaçam continuar a paralisação enquanto estiverem com os salários atrasados ou sem a garantia de receberem os valores devidos pelas empresas ou por meio do subsídio da prefeitura.
Estão parados ônibus das três empresas da cidade: Viação Floresta, Via Verde e São Judas Tadeu. Os profissionais pedem que caso as empresas não honrem os salários, a Câmara Municipal aprove um projeto da prefeitura que prevê o repasse de R$ 2,4 milhões ao sistema.
O dinheiro, segundo a Prefeitura de Rio Branco, é para garantir a continuação dos serviços e pagamento de salários da categoria, em atraso desde o mês de novembro. Também não foram pagas as férias dos profissionais desde o mês de março, nem as duas parcelas do 13º salários. Não há previsão para isso.