Foram confirmadas 762 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira. O total de óbitos provocados pela doença desde o início da pandemia chegou a 189.982.
De ontem para hoje, houve o registro de 58.428 diagnósticos positivos para o novo coronavírus no país. Desde março, o Brasil teve um total de 7.423.945 infectados.
Ainda de acordo com o governo federal, 6.448.740 pessoas se recuperaram da covid-19, com outras 785.223 em acompanhamento.
Maior lote com doses da vacina CoronaVac chega ao Brasil
Desembarcou na manhã de hoje em Campinas (SP) o maior lote da vacina CoronaVac, o imunizante desenvolvido pelo laboratório chinês SinoVac em parceria com o Instituto Butantan. São 5,5 milhões de doses que chegaram ao Aeroporto Internacional de Viracopos às 5h30.
A carga é composta por 2,1 milhões de doses já prontas para aplicação e mais 2,1 mil litros de insumos, correspondentes a 3,4 milhões de doses que serão envasadas na fábrica do Butantan, na capital paulista.
Outros dois carregamentos devem desembarcar no país na semana que vem, nos dias 28 e 30 de dezembro, totalizando 10,8 milhões de doses para iniciar o Plano Estadual de Imunização, previsto para começar no dia 25 de janeiro.
“O imunizante atingiu um índice de eficácia superior ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde e, com isso, poderemos em breve solicitar à Anvisa o registro”, disse o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, que acompanhou a chegada do lote ao lado do diretor do Butantan, Dimas Covas.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.