A declaração do prefeito eleito de Rio Branco, Tião Bocalom, ao Jornal ATribuna, edição desta quarta-feira (2), de corte no subsídio que garante a passagem de um ônibus a um real para estudantes do ensino superior e da rede estadual de ensino gera revolta.
O recurso que prevê o subsídio já está previsto no orçamento do município.
Ao noticiário, Bocalom afirmou que “cada governo precisa bancar a sua parte” e que a prefeitura vai “bancar” apenas para seus alunos.
“O que a gente precisa entender é que o transporte escolar é obrigatório ser gratuito para os estudantes. Então cada governo vai precisar bancar a sua parte. A prefeitura não pode bancar subsídios para alunos do governo do estado. A prefeitura vai bancar para todos os seus alunos. Nós vamos zerar o valor das passagens para os alunos da rede municipal. Rede estadual é o estado que precisa fazer.”
Contrário a proposta, Richard Brilhante, representante do estudantes universitários no conselho tarifário do Município de Rio Branco, afirmou que vai solicitar uma reunião com o prefeito eleito para mostrar a situação dos mais de 70 mil estudantes que usam o benefício. Ele considera a eventual medida um retrocesso.
O subsídio que beneficia estudantes da rede pública existe desde 2013.