Acre é um dos estados que menos testa a população para a Covid-19, aponta IBGE

Foto: Odair Leal / Secom

Acre é o estado que apresenta o menor percentual de pessoas que realizaram testes para diagnóstico de Covid-19 no mês de outubro do país. É o que mostram os dados da edição mensal da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, divulgada nessa terça-feira (1).


Conforme o levantamento, 229 mil acreanos fizeram algum tipo de exame para diagnosticar a doença pandêmica entre os meses de julho e outubro. Somente no mês de outubro foram 70 mil testagens, sendo 33 mil em homens e 37 mil em mulheres.


Desse total, cerca de 29 mil testaram positivo para a doença. Os dados do Acre começaram a ser contabilizados pelo IBGE a partir do mês de julho, quando 45 mil pessoas tinham feito algum tipo de teste e 19 mil haviam recebido o diagnóstico positivo para o novo coronavírus.


No mês de setembro, 61 mil pessoas fizeram algum teste e 27 mil testaram positivo. O percentual de testagens naquele mês foi de 6,9%.


Além do Acre, o estado de Pernambuco também teve a menor taxa de pessoas que realizaram testes em outubro, com percentual de 7,9%. Já o Distrito Federal teve o maior percentual de testagens em outubro, com 23,9%, seguido pelo Piauí com 19,1%.


Os exames mais realizados no estado do Acre foram o teste rápido com coleta de sangue por um furo no dedo, que chegou a 31 mil, sendo que 12 mil deram positivo.


O SWAB, procedimento em que o material é coletado com cotonete na boca e/ou nariz do paciente foi feito por 23 mil acreanos, sendo que 11 mil testaram positivo para Covid-19.


Outros 25 mil fizeram o exame com sangue retirado na veia do braço. Desses, 10 mil tiveram resultado positivo para a doença.


A pesquisa apontou ainda uma queda no contingente daqueles que relataram ter tido algum sintoma de síndromes gripais.


Em outubro, 28 mil de pessoas afirmavam ter algum dos sintomas abordados pela pesquisa, dentre eles, tosse, febre e dificuldade para respirar. No mês de setembro 32 mil acreanos relataram algum dos sintomas e em maio, quando a pesquisa foi iniciada, eram 113 mil pessoas.


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