William Barr determinou que promotores busquem irregularidades na votação, mesmo sem indícios; ação põe suspeita de uso do Departamento de Justiça por Trump para contestar vitória de Biden.
O procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, autorizou procuradores federais a buscar “alegações substanciais” de irregularidades na eleição presidencial americana antes que o resultado seja certificado. Barr autorizou os procedimentos apesar de não apresentar nenhuma evidência de fraude generalizada.
A ação de Barr vem dias depois do democrata Joe Biden derrotar o presidente Donald Trump e levanta a suspeita de que o presidente em exercício usará o Departamento de Justiça para tentar contestar o resultado eleitoral. A iniciativa do procurador-geral dá aos procuradores a capacidade de contornar a política de longa data do departamento, que normalmente proibiria tais ações abertas antes da certificação da eleição.