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Jovem morto na frente da namorada no Acre estava sendo ameaçado e vivia escondido, diz delegada


O jovem Wanderson da Silva Conceição, de 28 anos, que foi assassinado a tiros no último dia 18 de novembro, estava sendo ameaçado e vivia escondido. A informação foi confirmada ao G1 pela delegada responsável pelo caso, Carla Ívane.


O homicídio ocorreu no bairro Francisco Peixoto, em Brasileia, no interior do Acre. A namorada dele, que não teve o nome revelado, assistiu todo o crime e contou à polícia que dias antes Conceição tinha dito que ninguém podia saber onde ele estava morando.


A delegada informou que já ouviu quatro testemunhas sobre o caso e que, ao que tudo indica, a motivação do crime tenha ligação com guerra entre facções rivais por domínio de território.


“Há uma disputa por território entre as facções, esse rapaz que foi morto fazia parte de uma organização que domina aqui na região. Até agora, pelo que temos apurado, uma outra facção está vindo, com auxílio de facção que reside na Bolívia, para fazer retaliação, retomada de território”, afirmou a delegada.


A informação é que Conceição e a namorada estavam caminhando pela rua em direção a uma casa quando foram abordados pelos criminosos. Dois dos assassinos estavam em uma motocicleta e outros em um carro preto.


Em seu depoimento, a namorada contou que os veículos se aproximaram dos dois e já iniciaram os disparos de arma de fogo. O casal ainda correu em direção aos fundos de uma casa, mas alguns dos tiros atingiram o rapaz, que caiu no chão. Ela disse ainda que chegou a se fingir de morta.


“Segundo os relatos da namorada, ele vinha sendo ameaçado. Ela conta que se fingiu de morta, mas a pessoa que desceu para executar o rapaz nem verificou se ela estava morta mesmo. Passou direto por ela e foi até ele e deu mais alguns tiros na cabeça dele”, contou a delegada.


Até o momento nenhum dos suspeitos foi preso. “Ainda estamos nas investigações, eles estavam encapuzados e outros com capacete e máscara. Além disso, é muito complicado porque tem atuação de pessoas da Bolívia também”, concluiu Carla.


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