A Polícia Civil está prestes a concluir o inquérito que investiga o desaparecimento de Raimundo Nonato da Silva, de 30 anos, no Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul. Segundo o delegado responsável pelo caso, Vinícius Almeida, a hipótese mais certa até agora é que ele tenha morrido por afogamento de forma acidental.
O motivo seria o fato de Silva estar drogado no dia em que tentou atravessar o rio nadando, no interior do Acre. A informação repassada pelas testemunhas ao delegado é que ele teve delírios e achou que estava sendo perseguida e, por isso, entrou no rio.
“Não tem mais nenhuma novidade sobre esse caso. Encaminhei um ofício ao Corpo de Bombeiros solicitando informações e me responderam que, como não houve novas notícias e já tinham sido feitas buscas no local indicado, não foram feitas novas diligências. Todas as pessoas foram ouvidas que poderiam ajudar com informações e ninguém deu versão diferente da que a pessoa que estava com ele no dia deu. Então, ao que tudo indica, caso não haja novas informações, realmente o que ocorreu foi uma fatalidade, um acidente por excesso no uso de drogas”, disse Almeida.
Inicialmente, foi informado que Silva estaria sozinho quando tentou atravessar o rio e que populares só teriam ouvido os gritos dele quando começou a afundar, mas, não deu tempo de ele ser socorrido. No entanto, depois as investigações apontaram que ele estava acompanhado de um homem.
Entre as pessoas que ouvidas pelo delegado, está o homem que estava com a vítima no momento do desaparecimento, a irmã de Silva e um homem de 72 anos que estava em uma balsa quando a vítima bateu à porta pedindo socorro e dizendo que estava sendo perseguida.
As informações são de que o homem sumiu próximo ao Porto do Governo. O comandante do Corpo de Bombeiros na cidade, tenente Sandson do Nascimento, afirmou que foram feitos dois dias de mergulhos e em seguida buscas superficiais. A ação foi suspensa no dia 2 de outubro.