Adão Teixeira Ferreira e Wesley da Silva Parada, acusados pelo assassinato do tatuador Cristiano Campos, foram condenados a mais de 67 anos de prisão. A decisão foi do Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri, em sessão realizada nesta segunda-feira, 16.
Adão Teixeira, apontado como o autor dos disparos que tirou a vida da vítima, recebeu a maior pena. Pelos crimes de homicídio qualificado, assalto e por integrar organização criminosa, o réu foi sentenciado a 35 anos, 11 meses e 20 dias em regime fechado.
Já Wesley Parada foi condenado a 26 anos, 9 meses e 20 dias. Inicialmente, a pena é em regime fechado. Na mesma decisão, a Juíza Isabelle Sacramento Torturela negou aos réus o direito de recorrer da sentença em liberdade.
O tatuador Cristiano Campos da Silva foi executado a tiros dentro da própria casa. O crime aconteceu no dia 11 de maio de 2018, na Travessa do Flamengo, na região do Belo Jardim. Antes de praticar o crime, os acusados roubaram a motocicleta de uma diarista.
Adão Teixeira e Wesley Parada foram presos minutos depois. A dupla foi flagrada por investigadores da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil na BR-364. Os acusados ainda portavam a arma do crime, um revolver calibre 38 com seis munições deflagradas.
De acordo com o promotor Carlos Pescador, a ordem para matar Cristiano da Silva partiu de dentro do presídio. “Eles suspeitaram que a vítima estava repassando informações para membros de uma facção rival. Por esse motivo, mandaram praticar o crime”, disse o representante do Ministério Publico do Estado do Acre (MPAC).