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Detenta achada morta em presídio de Rio Branco tinha problemas mentais

Vítima

A detenta Jamilly Ferreira Barbosa, 39 anos, achada morta dentro da Unidade de Regime Fechado Feminina de Rio Branco tinha problemas mentais e não deixava companheiras dormirem. A informação foi confirmada pelo Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC).


Além disso, o órgão informou a unidade penitenciária feminina não tem ala de saúde mental. Porém, afirmou que Jamilly era acompanhada por uma equipe de saúde mental.


“Geralmente são dez presos por cela, ela convivia com mais duas por cerca de seis meses e não tinham nenhum tipo de problema. Tinham uma boa convivência. Essa detenta tinha uma perícia marcada para dezembro, determinada pela Vara de Execuções Penais, mas, ela fazia acompanhamento psicológico, psicossocial, então tinha todo acompanhamento. Infelizmente, nós temos esse ocorrido, não sabemos ainda a motivação”, disse o presidente do Instituto, Arlenilson Cunha, em entrevista à Rede Amazônica Acre.


Ao G1, o promotor Tales Tranin, da 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio disse que ainda é cedo para ter um posicionamento e que não falaria sobre o assunto neste momento.


Jamilly foi achada morta com um corte no pescoço na manhã de domingo (22). O Iapen informou que ela dividia a cela com mais duas presas e as duas teriam confirmado que ela não as deixava dormir.


“Infelizmente tivemos esse ocorrido na manhã de domingo. Há indícios de que foi um homicídio, estamos aguardando o laudo pericial, o exame da necropsia para dar os devidos encaminhamentos. Mas, de antemão já instauramos um procedimento http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo para apuração dos fatos. Tudo indica que foram usadas as lâminas do barbeador para o cometimento do ato”, acrescentou Cunha.


Ainda no domingo, o Iapen disse que aguarda a divulgação do laudo da perícia técnica que informará as reais circunstâncias da ocorrência. “Além disso, o Instituto tomará medidas http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativas internas para apuração do ocorrido”.


Cunha disse que as detentas da cela e a outras da mesma ala devem ser ouvidas, assim como o servidores para tentar solucionar o suposto crime. Ainda segundo o diretor, a Polícia Civil também iniciou investigação para apurar os fatos.


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