Brasil supera mais uma marca do coronavírus: 160 mil mortos


Menos de um mês após atingir os 150 mil mortos em decorrência do coronavírus, o Brasil ultrapassou, neste domingo (1), mais uma triste marca da pandemia: a de 160 mil óbitos.


Novo balanço sobre a crise sanitária divulgada no final da tarde deste domingo pelo Ministério da Saúde aponta que, nas últimas 24 horas, foram registradas 190 novas mortes por Covid-19, totalizando 160.074 óbitos.


Já são, desde o início da pandemia no Brasil, 5.545.705 casos da doença causada pelo coronavírus confirmados – foram 10.100 novos registros nas últimas 24 horas.


Antivacina


Neste domingo (1), véspera do feriado de Finados, um grupo de bolsonaristas se reuniu na avenida Paulista, em São Paulo, em um ato contra o governador do estado, João Doria (PSDB), e a obrigatoriedade da vacina chinesa.


A manifestação dos negacionistas vem em meio a corrida pela finalização dos estudos e liberação da CoronaVac, vacina contra o coronavírus que vem sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantatan, do governo de São Paulo. Enquanto Doria afirma que a vacina no estado será obrigatória, Jair Bolsonaro tem dito que não vai obrigar ninguém a tomar o imunizante, e inclusive vem boicotando a compra da vacina produzida por São Paulo pelo governo federal.


No ato, os bolsonaristas acusam Doria de querer promover uma ditadura e pedem sua saída do cargo. Sem máscara, os manifestantes, aglomerados, também reclamam das medidas de segurança adotadas contra o contágio do coronavírus e levantam placas de apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.


O movimento contra a vacina chinesa e também contra a aplicação de vacina como um todo vêm crescendo no país, impulsionado, essencialmente, pelos bolsonaristas que flertam com negacionismo científico. Em Curitiba, por exemplo, foi realizado recentemente um pequeno ato em que os participantes pediam ao governo do estado a distribuição de cloroquina, substância que não tem sua eficácia comprovada contra a Covid, e diziam “não” à vacina.


O movimento contra a vacina chinesa e também contra a aplicação de vacina como um todo vêm crescendo no país, impulsionado, essencialmente, pelos bolsonaristas que flertam com negacionismo científico. Em Curitiba, por exemplo, foi realizado recentemente um pequeno ato em que os participantes pediam ao governo do estado a distribuição de cloroquina, substância que não tem sua eficácia comprovada contra a Covid, e diziam “não” à vacina.


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