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Quatro são condenados a mais de 100 anos pela morte de jovem a tiros e facadas no interior do AC


Quatro acusados de participação na morte do jovem Antonio Abílio Cordeiro da Silva, de 25 anos, em agosto de 2017 na cidade de Senador Guiomard, no interior do Acre, foram condenados a penas que somadas ultrapassam os 100 anos. O julgamento ocorreu na última terça-feira (13) na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, em Rio Branco e durou cerca de 12 horas.


Ao todo eram cinco acusados que sentaram no banco dos réusdenunciados pelos crimes de homicídio e por integrar organização criminosa. Mas, segundo a advogada de três deles, Paula Yara Braga o réu José Natanael da Silva foi absolvido.


Entre os condenados estão Orleilson do Nascimento Maia, Moisés Freitas de Souza, Jamerson Xavier de Barros Monteiro e Eduardo do Vale Sousa.


Orleilson Maia foi condenado a mais de 27 anos de prisão, já Moisés Souza a mais de 33 anos, Jamerson Monteiro a quase 29 anos e Eduardo Souza a 19 anos, 4 meses e 15 dias.


Paula Braga fez a defesa de Maia, Monteiro e Sousa. Segundo ela, Eduardo Sousa confessou ter sido o autor dos disparos de arma de fogo contra a vítima e por ser réu confesso teve uma pena menor que os demais. Os outros réus negaram participação no crime.


“No caso do José Natanael, o próprio Ministério Público, durante os debates, requereu a absolvição porque existiam indícios de que ele estava numa viagem com a família e poderia não ter participado [do crime]. Como não havia uma contraprova com relação ao álibi dele, ele foi absolvido. Todos eles pretendem recorrer, porque, até mesmo o Eduardo, que é réu confesso, entende que a pena ficou um tanto quanto pesada”, disse a advogada.


Vítima estava sendo ameaçada


O crime ocorreu no dia 13 de agosto de 2017, por volta das 3h45. Segundo boletim da Polícia Militar registrado na época, a vítima foi atingida por cinco tiros, sendo três na região lombar, um na nuca e um na costela, além de golpes de facão. Após o crime, o homem foi achado caído no quintal de casa.


Quando a polícia chegou no local, Silva ainda estava com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu cerca de 40 minutos depois da chegada da polícia, enquanto recebia atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).


A mulher e uma prima da vítima informaram à polícia na época que o crime tinha relação com a facção criminosa a que a Silva pertencia. Elas informaram que o casal estava sendo ameaçado há dias e que, inclusive, os criminosos tinham pedido que eles deixassem a casa que viviam.


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