O tenente Josemar Barbosa de Farias, do Batalhão de Operações Especiais, aguarda a sentença do colegiado de juízes formado por Raimundo Nonato, Guilherme Fraga e Maria Rosinete, no processo em que foi denunciado pelo Ministério Público em janeiro do ano passado por Promoção de Organização Criminosa, Peculato, Corrupção Passiva e Prevaricação.
Preso em dezembro de 2018 durante a Operação Sicário, desencadeada pela Polícia Civil, o militar é apontado pelas investigações como o principal responsável por favorecer o crescimento da facção criminosa Comando Vermelho em Rio Branco. Farias foi solto em outubro de 2019 após passar quase 10 meses detido o Batalhão Ambiental da Polícia Militar e desde então está afastado das ruas cumprindo trabalho http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo na PM.
O ac24horas apurou que tanto os advogados do militar quanto o Ministério Público já apresentaram as alegações finais sobre o caso.
De acordo com o advogado Mário Rosas, a defesa está confiante na absolvição de Farias. “Conseguimos demonstrar que desde a investigação a condução foi orquestrada. A polícia civil não realizou os procedimentos de investigação a luz do que recomenda a boa prática do direito”, salientou.
Já o promotor Ildon Maximiano, ressaltou apenas que o Ministério Público manteve a posição inicial, que motivou o oferecimento da denúncia sem entrar no mérito do caso devido o processo correr em segredo de justiça. A reportagem apurou que o MP pediu condenação pelos 4 crimes em que foi denunciado.
A expectativa é que a decisão possa sair antes do recesso do judiciário este ano ou no início do ano que vem.