Com recorrentes crimes contra motoristas de aplicativos, polícia reforça necessidade de cadastro no Acre


Após o sequestro de um motorista de aplicativo e uma tentativa de assalto a outro que teve a mão atingida por um disparo, a polícia informou que para ajudar na segurança, os motoristas devem fazer cadastro para facilitar a identificação.


Durante entrevista à Rede Amazônia Acre, na manhã deste sábado (3), a major Ellen Pontes disse que a Segurança Pública não é composta apenas pela polícia e que já foram feitas reuniões orientando a categoria a fazer esse cadastro junto à secretaria.


“Reuniões já foram promovidas e uma coisa que gostaria de ressaltar é que a Segurança Pública não é feita só pela polícia, então, nós temos também que fazer com que os profissionais desse ramo se cadastrem também junto aos órgãos públicos”, disse.


A major citou como exemplo a lei que regulamenta o transporte de aplicativos na capital acreana Rio Branco, que entrou foi regulamentada no ano passado.


“Para que eles possam ser identificados e possam de fato ter essa segurança e nós termos a segurança em abordar e saber que ali de fato está um uber e eles se sintam mais seguros estando identificados e se colocando à disposição para nos ajudar e visualmente colaborando para que nós estejamos auxiliando na própria abordagem”, complementou.


Após as ocorrências registradas nesta semana, um grupo de motoristas chegou a protestar para pedir mais segurança. Eles se reuniram com representantes da Segurança Pública e, de acordo com informações da assessoria de comunicação da Sejusp, uma nova reunião deve acontecer na próxima semana para que seja retomado o cadastro e depois finalizar o processo junto à Sejusp.


O motorista de aplicativo Rafael Henrique participou da reunião e disse que a categoria deve apresentar o pedido à Superintendência de Transportes e Trânsito de Rio Branco (RBTrans) para negociar como deve ser feito o cadastro. Ele explicou que o cadastro seria diferente do que determina a lei municipal que requer o cadastro das plataformas.


“Vai ser colocado em pauta o que os motoristas querem e vai ser ouvido o que eles têm pra falar pra gente para entrar em um acordo. Como a RBTrans é o órgão fiscalizador, eles querem que o cadastro seja feito por meio dele. Esse cadastro é por motivo de segurança”, disse.


Sequestro de taxista


Além das ocorrências envolvendo os motoristas de aplicativo, um taxista foi sequestrado na noite dessa sexta-feira (2), por um grupo de quatro pessoas que ainda realizaram vários assaltos. Quatro pessoas foram presas.


“O modus operandi dos bandidos realmente muda e nós temos que nos adequar. O que nós temos feito é dar uma resposta rápida. As guarnições são acionadas, nós somos voltados para solucionar aquele problema. A Polícia Militar tem agido rapidamente e graças a Deus temos tido sucesso em trazer aquela pessoa a vítima em segurança”, falou a major sobre o caso.


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