Candidatos discutem falta d’água, saneamento, saúde e educação


Os sete candidatos à Prefeitura de Rio Branco participaram na manhã desta quarta-feira, 28, do debate realizado pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Acre (SINSPJAC). Devido à pandemia do coronavírus, o evento não contou com plateia. Na área de saneamento básico, os candidatos do Progressistas e PSDB, Tião Bocalom e Minoru Kinpara falaram acerca do problema da falta de água nos bairros de Rio Branco.


Bocalom se comprometeu em assumir a responsabilidade do saneamento básico em sua gestão, mas lamentou o descaso com uma coisa que é essencial para vida, que é água.


“Infelizmente, as estações de esgoto não estão tratando esgoto. Não dá mais para aguentar essa situação da água. Em dois anos ou três anos iremos mostrar como gerenciar uma coisa pública. Ao final dos nossos quatro anos teremos água de qualidade em Rio Branco”, afirmou.


Já Minoru Kinpara voltou a cobrar que à Prefeitura de Rio Branco atue na fiscalização do contrato entre o município e o Estado. “Saneamento básico é responsabilidade constitucional da prefeitura, foi repassado para o Estado, mas a prefeitura tem a responsabilidade de cobrar, fiscalizar, e multar o DEPASA se não tiver prestando serviço de qualidade. Temos que pensar no saneamento não só na zona urbana, mas também na zona rural”, destacou Kinpara.


Saúde

O candidato do MDB, Roberto Duarte, voltou a falar do programa Terceiro Turno que ampliará os atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) até às 22 horas.


Duarte afirmou que quer acabar com a situação da população ter que acordar de madrugada para conseguir uma ficha para atendimento nas unidades de saúde.


“É preciso tratar a saúde com seriedade e prioridade. Estamos em 2020 e ainda nos deparamos em situações em que a nossa população tem que acordar de madrugada para conseguir uma ficha. Vamos referendar as unidades de saúde para prestar atendimento médico para a população e vamos cobrar dos médicos para trabalharem até às horas em que ele foi contratado, ao contrário do que acontece agora, na qual eles trabalham por quantidade de fichas atendidas”, afirmou.


Educação

A atual prefeita Socorro Neri (PSB) comemorou o índice do IDEB, mas reconheceu que ainda há muito a ser feito pela educação de Rio Branco. “Nossa educação é considerada a 2º melhor das capitais brasileiras. Há muito a ser feito para termos uma educação melhor do que já temos. Há ainda um déficit muito grande de vagas em creches e é preciso ampliar até 2025 em até 50% das crianças de 0 até 3 anos. Nesse período, buscamos valorizar melhor os profissionais da educação e com salários equiparados aos vencimentos da rede estadual e buscando melhorar a conectividade”, ressaltou Neri.


Reforma da previdência

O candidato à Prefeitura de Rio Branco, Jarbas Soster (Avante), usou seu tempo para defender a reforma da previdência aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro e teceu elogios a reforma.


“A esquerda tentou desgastar o governo federal quando a reforma da previdência foi proposta e aprovada. Aqui em Rio Branco não foi diferente, tanto que os municípios seguiram a cartilha do que foi aprovado lá em Brasília e acabaram encaminhando as reformas no mesmo molde”, afirmou.


Tributação e Regularização Fundiária

O candidato do PT, Daniel Zen, afirmou que a prefeitura de Rio Branco tem que criar um ambiente fiscal “sadio” e voltou a falar do programa “Primeiro Emprego” que prevê isenções fiscais aos empresários, por meio do IPTU e ISS que será concedido às empresas que contratarem jovens no programa menor aprendiz, caso seja eleito.


“De tudo aquilo que se arrecada no município, dentre os três entes [União, Estado e Município] os municípios ficam com a menor parcela. No entanto, não podemos aumentar alíquota de tributos para melhorar a receita do município. Nós temos que criar um ambiente fiscal sadio e saudável que permita aos empresários e empreendedores que não sejam sufocados”, destacou.


Infraestrutura

O engenheiro civil e candidato do PSC, Jamyl Asfury, afirmou que em relação a infraestrutura irá acabar com a metodologia do “tapa buraco”. “É uma falácia dizer que não se faz recuperação de ruas no inverno. Existem equipamentos de ótima qualidade que podem ajudar nas ações durante esse período. No nosso plano falamos também da importância de termos ruas que tenham trafegabilidade em sentido único e queremos que a infraestrutura da cidade seja melhorada. Iremos fazer auditorias das obras que estão sendo realizadas com os recursos públicos”, afirmou.


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