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Arquiteta envolvida em ‘barraco’ no Leblon vai responder por injúria e difamação; relembre


A delegada Natacha Alves de Oliveira, titular da 14ª DP (Leblon), irá enviar nesta sexta-feira, dia 9, para o IV Juizado Especial Criminal do bairro o inquérito que apura os crimes de injúria e difamação praticados por Aline Cristina Araújo Silva e vias de fato praticado por Maurício Barros Pitanga.


A arquiteta é acusada de arremessar garrafas d’água contra um conversível no qual duas mulheres desfilavam de biquíni e de ofendê-las em rede social. Já o empresário responderá a processo por ter arrancado o sutiã de uma das moças.


Na última quinta-feira (8), a empresária Scheila Danielle Gmack Santiago esteve na delegacia. Ela contou ter sido xingada de “vagabunda e piranha” por Aline quando o carro parou na Rua Dias Ferreira. Ela relatou ainda que a arquiteta atirou copo e uma garrafa d’água contra ela. A empresária então diz ter se sentido “muito humilhada” e descido do veículo “sem saber o que fazer, apenas na intenção de se impor.


Em seu depoimento, Scheila afirmou também que Aline teria dito “vem” e ela então tentou dar um tapa na arquiteta, tendo o golpe pego de raspão no cabelo dela. Em seguida, ela disse ter sido surpreendida por Maurício, que arrancou seu biquíni, tendo deixado um arranhão em seu colo e seus seios nus. O empresário esteve na delegacia e, como a namorada, preferiu só prestar em juízo declarações sobre as acusações.


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Segundo os depoimentos prestados por Wilton Vacari Filho, dono do conversível, ele, Scheila e a influenciadora digital Priscilla Dornelles voltavam de um passeio em uma lancha e passaram, por volta de 20h, pelo Rua Dias Ferreira.


Enquanto dançavam e se beijavam, a arquiteta teria ficado incomodada com o que considerou cenas de “atentado ao pudor”. Em um vídeo publicado no dia seguinte, ela deu sua versão. “Nós vivemos em uma sociedade e temos que ter respeito pelo outro”, disse ela, que completou: “Os três estavam fazendo preliminares, parecendo um filme pornô bem ali na nossa frente, de camarote”.


Segundo o advogado Renan Pacheco Canto, que defende o trio, o objetivo do processo judicial é buscar a responsabilização aos ataques cometidos contra a honra dos envolvidos:


— No dia seguinte ao episódio, a arquiteta fez diversas insinuações, dizendo inclusive que as meninas eram garotas de programa e estavam drogadas.


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