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Unidades referências da Covid-19 voltam com serviços ambulatoriais a partir de segunda (14) em Cruzeiro do Sul


Duas das cinco Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Cruzeiro do Sul, no interior, especializadas no atendimento de pacientes com Covid-19 vão retomar com os serviços ambulatoriais a partir de segunda-feira (14). As unidades são dos bairros Miritizal e Cohab.


A mudança está relacionada com a redução de casos de Covid-19 na cidade. Cruzeiro do Sul tem mais de 3,2 mil casos da doença. Quase 60 pessoas já morreram vítimas da Covid-19 e outras 2.882 se recuperaram e receberam alta.


Atualmente, a cidade registra uma média de 39 novos casos do novo coronavírus por dia. Mas, esse número já chegou a 200 em 24 horas.


Outro número positivo é que não há pacientes internados na UTI dos hospitais da cidade. Segundo a direção do Hospital do Juruá, existem 22 pessoas internadas com a doença na enfermaria Covid, do hospital de campanha.


“Temos um total de 22 pacientes internados na unidade. Todos na enfermaria do hospital de campanha. Não temos nenhum paciente na UTI. Tivemos um óbito na quinta e duas altas hospitalares”, explicou o diretor Marcos Lima.


Homenagem


Os servidores da UBS do bairro Cohab receberam uma homenagem e diploma pelos serviços prestados durante o pico da doença no município. Segundo o coordenador da unidade, Ivanir Messias, 11 dos 20 profissionais da unidade pegaram Covid-19.


A UBS chegou a atender 140 pacientes com sintomas da doença por dia.


“Era uma batalha muito grande, entrava às 7h e saía às 19h. A procura era muito grande, alguns tiveram que ser acompanhados por psicólogo porque estavam muito abalados, principalmente os servidores que foram acometidos pela doença”, destacou.


A infectologista do município Rita de Cássia acrescentou que, apesar da redução nos casos, a higienização, uso de máscara e distanciamento social precisam ser mantidos até a disponibilização da vacina.


“Até lá temos que manter as orientações de prevenção da Covid-19. Risco de uma segunda infecção tem, já observamos isso na Europa, na Ásia e o risco de uma segunda onda pode ser maior que a primeira. Não é achar que o risco já passou porque não passou, o risco de contaminação ainda existe”, frisou.


Colaborou o repórter Gledisson Albano, da Rede Amazônica Acre.


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