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Reforma administrativa permite que Bolsonaro extinga Ibama, universidades e BC


O governo colocou, em sua proposta de reforma http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa , dispositivos que, basicamente, dão aval para que o presidente Jair Bolsonaro acabe com fundações e autarquias sem necessitar da autorização do Congresso.


Entre as autarquias, estão:


Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária),


Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis)


ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade),


agências reguladoras,


universidades federais


Banco Central (BC).


Os dispositivos estão no texto da PEC sobre a reforma que foi revelada na noite da última quinta-feira (3) após ser entregue ao Congresso Nacional.


O texto se refere ao artigo 84 da Constituição, que lista os poderes que são exclusivos do presidente da República. A PEC insere um dispositivo que determina que, quando não tiver um aumento de despesa, o chefe do Executivo federal poderá criar, fundir, transformar ou extinguir ministérios e outros órgãos diretamente subordinados ao Presidente.


Além disso, de acordo com o texto, Bolsonaro poderá extinguir, transformar e fundir entidades da http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração pública autárquica e fundacional.


O presidente também poderá, desde que não haja aumento de despesas, extinguir cargos (efetivos ou comissionados) , funções e gratificações; transformar cargos, quando vagos, mantida a mesma natureza do vínculo; e reorganizar atribuições de cargos do Poder Executivo.


Para o  Ministério da Economia , essa mudança dará maior “agilidade na adequação de estruturas e cargos para melhoria na prestação de serviços públicos à sociedade”.


Para a Economia , a nova regra é necessária porque, hoje, mudanças na estrutura http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa precisam, em regra, de lei. “Há pouca autonomia na reorganização de cargos e órgãos”, prossegue a pasta.”O processo é complexo e moroso como resposta às necessidades urgentes e de interesse público”, continua.


Como se trata de PEC , é preciso o apoio de 308 deputados e 49 senadores, em dois turnos de votação em cada Casa.


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