Por volta das 10 horas da noite desta sexta-feira, 4, passageiros do voo 1859 com destino à Manaus, capital do Amazonas, que deveria decolar de solo acreano por volta de 01:25 da manhã.
Ocorre que os passageiros estranharam o fato dos guichês da empresa estarem totalmente vazios. Estranhando, perguntaram ao guarda que trabalha na vigilância do aeroporto e foram informados de que há muito tempo, por conta da pandemia, que não há voos na madrugada.
A revolta dos passageiros, cerca de 20, é que não houve um aviso sequer da empresa de que o voo havia sido desmarcado.
Um dos passageiros é o cabo da polícia militar do Amazonas, Kelson Monteiro. Ele veio de Manaus para Rio Branco. Comprou a passagem de retorno para a capital amazonense no último dia 3 de agosto e conta que não recebeu nenhum aviso de cancelamento de voo. “Desde o dia 3 não houve uma mensagem ou ligação avisando que esse voo estava cancelado. Ao chegar no aeroporto ontem, não havia ninguém aqui para atender a gente. Estamos aqui desde ontem à noite e não houve uma resposta da Gol até o momento. Estamos abandonados, não temos atendimento e fomos lesados. O contato que conseguimos fazer foi com os vigias do aeroporto. Precisamos que alguém tome uma providência. O tratamento que nos deram é de indigente”, diz Kelson.
Situação igual é vivida por Elian Wanderley. “A gente chegou e simplesmente disseram que não tinha voo, mas a companhia aérea vendeu a passagem. Como não tinha ninguém da Gol, fomos informados pelos guardas que deveríamos vir hoje 7 da manhã. Estamos aqui, já são 10 horas da manhã e ninguém apareceu até agora. Isso é um absurdo”, diz.
A reportagem tentou falar com a Gol Linhas Aéreas, mas nos telefones informados ninguém atendeu. O espaço segue aberto para devida manifestação da empresa, se houver interesse.