MPF denuncia Witzel e mais 11 por organização criminosa


O MPF (Ministério Público Federal) denunciou nesta segunda-feira (14) ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) o governador afastado do Rio, Wilson Witzel, por organização criminosa.


Outras 11 pessoas, incluindo a esposa Helena Witzel, também estão entre as apontadas como integrantes do esquema.


De acordo com a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, o grupo atuou de forma semelhante aos dois últimos governadores no Rio, com estrutura e divisão de tarefas em quatro núcleos básicos: econômico, http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo, financeiro-operacional e político.


A denúncia se baseia em provas recolhidas nas operações Favorito, Placebo e Tris in Idem, além de colaborações premiadas.


“A organização criminosa chefiada por Wilson Witzel é lastreada em três principais pilares, liderados por Mário Peixoto; Pastor Everaldo, Edson Torres e Victor Hugo; José Carlos de Melo”, destacou Lindôra Araújo.


De acordo com as investigações, o grupo iniciou as atividades em 2017, com a cooptação de Witzel para concorrer ao governo, que recebeu, ainda quando era juiz federal, quase R$ 1 milhão.


Em nota, o governador afastado afirmou ser uma pessoa idônea e declarou que o “vazamento do processo sigiloso” tem interesses políticos. Por fim, atacou o ex-secretário Estadual de Saúde: “o único dinheiro ilícito encontrado, até agora, estava com o ex-secretário Edmar Santos.”


A defesa do Pastor Everaldo disse que ainda não teve acesso à íntegra da investigação e da delação que embasaram a prisão dele há cerca de 20 dias.


O R7 tenta contato com as defesas de outros citados. O espaço está aberto para manifestação.


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