O Ministério Público do Acre apresentou nesta semana denúncia contra o fisioterapeuta Ícaro José da Silva Pinto e o estudante Alan Araújo de Lima, responsáveis pelo racha praticado na Avenida Antônia da Rocha Viana, que culminou com a morte da funcionária do Arasuper, Johnliane Paiva de Souza, de 30, na manhã do último 6 de agosto. Ícaro e Alan utilizava no racha uma BMW e um Novo Fusca, respectivamente.
Para embasar a denuncia, o promotor Efraim Mendonza, da 6ª Promotoria de Justiça Criminal, detalhou todos os acontecimentos envolvendo o crime que tirou a vida de Johnliane e anexou mídias com intuito de mostrar quem de verdade é Ícaro. Ele disponibilizou nos autos o vídeo em que o acusado aparece na praia em Fortaleza, no Ceará, dias após da morte de Johnliane.
Outro anexo que chama atenção, é em relação ao processo que tramita na Bahia, onde Ícaro e alguns amigos foram denunciados pelo MP e aguardam sentença referente ao caso de um turista italiano que foi espancado e ficou com sequelas.
Além disso, foi disponibilizado também uma série de reportagens de TV que falavam da vida de Johnliane. A expectativa é que o juiz Alesson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, aceite a denúncia e transforme Ícaro e Alan em réus.
Na apresentação da denúncia, o MP entendeu que tanto Ícaro e Alan praticam homicídio doloso, quando se tem intenção de matar. Cada um pode ser condenado até 30 anos de prisão. A promotoria pede ainda uma indenização para mãe de Johnliane, que era dependente da filha.