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Irmã de vítima de queda de árvore que matou 4 no AC soube de morte por amigos: ‘Ficamos em choque’


A família do diarista Nascelio dos Santos Araújo, de 34 anos, ainda tenta entender a morte repentina dele no último sábado (5) no Ramal Cassirian, zona rural de Sena Madureira, interior do Acre. Araújo e um grupo de amigos foi atingido por uma árvore durante uma reunião.


Além dele, outros três homens morreram e três pessoas ficaram feridas. Um vídeo gravado por populares mostra as pessoas embaixo de vários galhos e troncos da árvore.


Os bombeiros foram acionados por populares que estavam no local. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi acionada para socorrer as vítimas.


Três pessoas morreram no local da queda. Nascelio Araújo foi socorrido com vida, levado para o Hospital João Câncio, de Sena Madureira, e morreu quando era transferido para Rio Branco em uma ambulância do Samu.


Dos feridos, uma mulher ainda segue internada na unidade de saúde do município, mas passa bem, segundo a diretora da unidade de saúde, Edgardina Matos.


Ao G1, Nailce dos Santos Araújo, de 39 anos, disse que não via e nem falava com o irmão há quatro meses. Segundo ela, o diarista morava na zona rural, trabalhando em fazendas e ela mora em outra fazenda.


Sem contato constante com o irmão, ela explicou que não conhecia as pessoas que estavam no local do acidente e também não sabe de quem é a propriedade.


“Não sei quem é o dono de lá, sei que estava lá porque ia ter uma festa. Teve o jogo durante o dia e à noite teria uma festa. Acho que conhecia o pessoal. Vivia mais na zona rural trabalhando, morava com uma mulher e não tinha contato com a família. Alguns dos irmãos moram em Rio Branco”, afirmou.


Ela contou que soube da morte do irmão por amigos e conhecidos. Além do diarista, Lucas da Silva Quinderé, de 23 anos, era parente de um cunhado de Nailce. Mesmo sem contato, Nailce revelou que todos ficaram em choque quando souberam da fatalidade.


“Primeiro foi no hospital meu cunhado, meus irmãos vieram de Rio Branco. Identificamos ele porque estava sem documentos. Soubemos do acidente por amigos, ficamos em choque. Ele era alegre, gostava de jogos e festas”, resumiu.


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