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Governo federal reconhece situação de emergência ambiental nos 22 municípios do Acre

Foto: Juan Diaz/Arquivo pessoal

O governo federal reconheceu a situação de emergência ambiental decretada pelo governo do Acre por causa dos incêndios florestais em áreas protegidas e reflexo qualidade do ar, nos 22 municípios do estado.


A portaria de reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), assinada pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves.


O governador Gladson Cameli decretou situação de emergência no dia 1º setembro. A medida foi tomada devido à falta de chuvas no estado, diminuição do nível dos rios, baixa umidade do ar, elevação no número de queimadas e o agravante da Covid-19 que já afetou quase 28 mil pessoas no estado.


Dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que foram registrados 7.391 focos ativos de incêndios de janeiro até a segunda (28) no estado.


Se comparado aos anos anteriores, esse é o maior número de focos dos últimos 10 anos. Em 2010, foram registrados 7.405 focos ativos no estado no mesmo período.


Poluição do ar


A concentração de partículas poluentes no ar atinge números alarmantes neste período de estiagem no Acre. Dados dos sensores de monitoração mostram que esta semana a poluição do ar chegou a ficar 10 vezes acima do que é ideal para a respiração.


Conforme os dados do relatório, na última quinta-feira (24), o índice de materiais particulados inaláveis chegou a 234,86 μg/m³, na capital Rio Branco.


A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que a quantidade de material particulado por metro cúbico aceitável é de 25 microgramas. Acima disso, a qualidade é ruim para a saúde humana.


Nível do rio Acre


A falta de chuvas significativas no estado, além contribuir para o aumento nos focos de queimadas e da qualidade do ar, também deixou o nível do Rio Acre em situação crítica.


Na manhã desta terça-feira (29), o nível do manancial em Rio Branco chegou a 1,57 metro. São 55 dias abaixo dos dois metros na capital Rio Branco, segundo dados da Defesa Civil Estadual. O manancial entra em alerta máximo na capital quando chega à cota de 2,69 metros.


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