Os consumidores riobranquenses reclamam do preço do arroz nas prateleiras das redes atacadistas. Eles contam que até o mês passado desembolsavam apenas R$18,00 para levar um saco de cinco quilos de agulhinha, mas agora o mesmo produto da marca Tio Urbano chega a custar quase 22,00.
A justificativa para o preço abusivo nos últimos 3 meses é por conta do aumento das exportações para os países asiáticos. O produto foi reajustados entre 30% a 40% no mês passado, por conta da lei da oferta e da procura. Como o feijão com o arroz faz parte do prato de todo acreano, os consumidores acreanos têm de desembolsar mais dinheiro para fazer a feira todos os meses com produtos da cesta básica. “Temos que arcar com esse custo adicional, porque os nossos clientes não concordam em pagar R$12,00 num prato feito”, lamentou Maria Neide Costa Gurgel, proprietária do restaurante e lanchonete Gurgel no mercado da Estação.
Segundo ela, antes da pandemia chegava a pagar R$16,00 por um saco do produto, com o decorrer dos meses pulou para R$18,00. Agora precisa percorrer os estabelecimentos comerciais em busca de um produto similar para atender os clientes que almoçam no seu estabelecimento comercial. “A carne bovina e o óleo de soja registram uma alta significativa, mas temos que manter o mesmo preço de R$10,00 no prato feito”, desabafou.
Disparada
A reportagem do jornal A Tribuna chegou a percorrer alguns estabelecimentos comerciais e contatou que o reajuste de mais de 20% na última semana. O pacote do arroz de segunda, chega a ser comercializado em torno dos R$17,00, mas o agulhinha de primeira o valor varia entre 19,00 a quase R$22,00.
Apesar do pacote de cinco quilos do agulhinha na região Sul do país, vem sendo comercializado por R$42,99 nas redes de supermercados, enquanto nos mercantis o mesmo produto tem sido ofertado por R$ 46,99. No Extra, um pacote de arroz da marca Prato Fino já vem sendo comercializado por R$ 53,25, enquanto em outras capitais da região Sudeste o mesmo produto chegou em torno dos R$24,00. As redes de supermercados na cidade matogrossense de Tangará da Serra, o pacote de cinco kg tem sido comercializado por R$20,00.