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Após mais de 2 anos, dupla acusada de esquartejar e esconder corpo de diarista em mala vai a júri no Acre


Os dois homens acusados da morte bárbara da diarista Marcela Andreia, que teve o corpo esquartejado e encontrado dentro de duas malas no Igarapé Judia, em Rio Branco, em novembro de 2017, são julgados nesta terça-feira (22). O júri popular começou por volta das 8h30 na 1ª Vara do Tribunal do Júri.


Entre os réus estão Denilson Rocha Santos e Douglas da Silva Leontino. O G1 tentou contato com o advogado de defesa deles, Claudio Baltazar, mas não obteve resposta até última atualização desta reportagem.


O Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) informou que o julgamento deve se estender até o período da tarde. Ao todo, devem ser ouvidas cinco testemunhas, além dos dois réus.


A primeira mala com parte do corpo da vítima foi encontrada por moradores da região no dia 7 de novembro de 2017. Três dias depois, uma outra mala foi achada com os braços, pernas e cabeça da mulher. A diarista foi morta com cerca de 20 facadas e esquartejada para ser colocada dentro das malas.


No Instituto Médico Legal (IML), a vítima foi reconhecida por parentes por conta das tatuagens que tinha pelo corpo.


Na época que o corpo foi encontrado, um parente, que pediu para não ser identificado, contou ao G1 que a família não tinha contato com a diarista há dois dias. Marcela morava com a família no bairro Seis de Agosto, mas tinha se mudado recentemente.


A dupla foi denunciada pelo Ministério Público do Estado pelo crime de homicídio, com as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Além dos crimes de vilipendio a cadáver (desrespeito ao corpo) e ocultação de cadáver. Os dois foram pronunciados pelos crimes em setembro do ano passado.


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