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Alan Araújo, envolvido na morte de Jonhliane Paiva, tem pedido de revogação da prisão negado


O estudante Alan Araújo, preso pelo envolvimento no atropelamento e morte da jovem Jonhliane Paiva, teve o pedido de revogação da prisão negado pela Justiça.


A decisão foi do juiz Alesson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, o mesmo magistrado que decretou a prisão do estudante.


Alan foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado e está preso no Pavilhão Q do Presidio Francisco de Oliveira Conde, desde o dia 14 de agosto.


O advogado, Romano Gouveia, sustentou no recurso que a prisão pode ser substituída por medidas cautelares, uma vez que Alan não teria, segundo ele, maus antecedentes.


O Ministério Público do Acre (MPAC) se manifestou contrário ao pedido. Na decisão, o juiz Alesson Bráz, argumentou que a prisão é necessária para a garantia da ordem pública.


“A prisão cautelar foi mantida por permanecer os requisitos autorizadores da prisão preventiva, entre eles, a garantia da ordem publica”, afirmou o magistrado.



Para Alesson Braz, o crime cometido por Alan Araújo é grave. “Na manhã do dia 06 de agosto deste ano, em via publica, a vítima Jonhliane Paiva conduzia sua motocicleta, de forma legal, quando foi atingida pelo veículo BMW, conduzido por Ícaro José Pinto, que estaria disputando uma corrida com Alan Araújo”, relatou.


Além da garantia da ordem pública, o juízo afirma que a manutenção da prisão assegura a aplicação da lei penal, uma vez que Alan fugiu do local do atropelamento sem prestar socorro à vítima. O comportamento revela a intenção de se esquivar da penalidade imposta.


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