O Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 anunciou, durante coletiva na tarde desta quarta-feira (2), que o Acre permanece na bandeira amarela (nível de atenção). A decisão ocorre após o comitê identificar que ‘não tivemos uma melhora muito significativa’ em relação ao comportamento da pandemia no estado.
Os serviços já liberados pelo governo não sofrerão mudanças, mas o comitê pede que a população siga tomando as medidas para conter a proliferação do novo coronavírus. “Todas as regionais encontram-se em nível de atenção. Para que possamos migrar para a bandeira verde, precisamos de um comportamento diferente da população”, disse a coordenadora do Grupo de Apoio ao Pacto Acre sem Covid, Karolina Sabino.
A coordenadora comentou ainda sobre as aglomerações que vem acontecendo e disse que, as vezes, “de forma imprudente”, as pessoas não utilizam a máscara de proteção. “Apesar de ser ter uma certa aglomeração, as pessoas podem utilizar as medidas sanitárias para conter a disseminação viral”, destaca.
“Migrar para a bandeira verde é possível, mas precisamos da redução dos indicadores (entre eles, o número de novos casos e de internações). Enquanto não estivermos com esse cenário controlado, os indicadores e os dados não vão permitir com que migremos para a bandeira verde”, explicou Sabino.
Os dados apresentados na coletiva apontam ainda que o estado está próximo de voltar a faixa laranja (nível de alerta). As notas que classificam os níveis de risco variam entre 0 – 5 para a faixa verde, 6 – 11 para a faixa amarela, 12 -14 para a faixa laranja.
A regional do Baixo Acre e Purus, que compreende a capital acreana e outras cidades do estado, está com nota 10,44, que, segundo Karolina Sabino, está mais próxima da faixa laranja do que da bandeira verde, como vem sendo falado nas redes sociais. “Precisamos nos esforçar enquanto sociedade para que possamos migrar com segurança para a bandeira verde”, reforçou.
