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Senado derruba veto de Bolsonaro ao reajuste de salários na pandemia e Guedes se revolta: ‘um crime’


O Senado Federal decidiu nessa quarta-feira (19), por 40 votos a 30, derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que impedia a concessão de reajustes a servidores públicos durante a pandemia de Covid-19. O tema ainda tem de ser analisado pela Câmara dos Deputados, mas a sessão prevista para as 17h (horário do Acre) desta quarta foi adiada para a tarde de quinta-feira (20) porque a base aliada do governo foi surpreendida com a derrubada.


O congelamento dos reajustes até o fim de 2021 foi uma contrapartida definida pelo governo, como resultado de um acordo, para o pacote de socorro de R$ 60 bilhões a estados e municípios, cujos cofres foram abalados pela pandemia.


A derrubada do veto não agradou em nada o ministro da Economia, Paulo Guedes, que disparou contra o senado:


“Colocamos muito recurso na crise da saúde, e o Senado deu um sinal muito ruim permitindo que justamente recursos que foram para a crise da saúde possam se transformar em aumento de salário. Isso é um péssimo sinal. Temos que torcer para a Câmara conseguir segurar a situação.”


O ministro deu a declaração no Ministério da Economia, depois de uma reunião com Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional. Guedes classificou a decisão dos senadores como “um crime”:


“Pegar dinheiro de saúde e permitir que se transforme em aumento de salário para o funcionalismo é um crime contra o país”


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