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Promotor diz que quem mata usando um carro não difere daquele que usa uma faca ou arma


O promotor Efrain Henrique Mendoza, titular da 6º Promotoria Criminal da 2º Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, responsável por acompanhar o caso envolvendo o acidente que vitimou a jovem Jonhliane Paiva de Souza, 30 anos, afirmou neste sábado, 8, ao ac24horas que ‘quem mata usando um carro” não difere daquele que usa uma faca ou arma de fogo, em clara referência a situação do condutor responsável pela morte, o fisioterapeuta José Icaro Pinto, de 33 nos.


“Quem mata usando um carro, dirigindo em alta velocidade, totalmente incompatível com a via, fazendo racha ou não, alcoolizado ou não, não difere daquele que usa uma faca ou uma arma de fogo, o verbo é o mesmo, matar alguém, o que muda é meio de execução”, defendeu o promotor.


O Inquérito investigatório ainda está nas mãos do delegado Alex Danny, 1º Regional da Polícia Civil. A princípio o motorista Ícaro Teixeira vai responder em liberdade até a conclusão das oitivas, mas tão logo seja concluído a investigação o Ministério Público Estadual (MPE) poderá pedir a prisão preventiva por crime doloso quando há intenção de matar.


Em depoimento na sexta-feira, 08, na Delegacia da 1º Regional, Ìcaro decidiu permanecer em silêncio. O delegado Alex Danny afirmou que Ícaro deverá responder por crime doloso quando há intenção de matar.


“O Ícaro se apresentou com os advogados e manifestou o direito de permanecer em silêncio, porém o fato dele ter ficado em silêncio não trouxe prejuízos. Por outra via, a partir das imagens e elementos de informações que nós já temos juntados ao inquérito policial fica muito claro a participação dele no evento morte da Jonhliane, que seguia no trânsito normalmente com o seu veículo para o seu local de trabalho”, pontuou.


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