Pré-História: crocodilo que viveu no Acre tinha mordida mais forte que de Tiranossauro Rex


Há 13 milhões de anos, uma preguiça gigante foi morta por um ser crocodiliano de quase 4 metros de comprimento. É o que revela um novo estudo da revista científica inglesa Biology Letters, publicado pelo Daily Mail.


Uma pata traseira da preguiça foi encontrada no Peru, em 2004. Entretanto, novas análises sugerem que o fóssil data de quando a área – região fronteiriça do Peru com o estado brasileiro do Acre – ainda era um pântano proto-amazônico.


Os pesquisadores que analisaram o osso acreditam que a perna estava presa nas poderosas mandíbulas do ‘Purussaurus’, o jacaré gigante do período Mioceno, que chegava a medir até 13 metros de comprimento. Portanto, acredita-se que esse predador específico que mordeu a preguiça seria um jovem que ainda não havia atingido o seu tamanho máximo.


As 46 marcas de dentes no osso apresentam pistas importantes sobre a identidade do animal responsável pela mordida. Acredita-se que o predador deu um bote, agarrando repentinamente a perna da preguiça, possivelmente até ter tentado arrancar o membro do corpo do animal.


O autor correspondente, Dr. Rodolfo Salas-Gismondi, da Universidade Cayetano Heredia, em Lima, afirmou: “O osso trazia 46 marcas de dentes. A preguiça gigante, que tinha um peso de 82 kg, vagava pelos pântanos da primitiva Amazônia. A mordida do crocodilo (que chegava a pesar até 8,5 toneladas), foi tão poderosa que muitos dentes perfuraram a tíbia e quebraram extensas porções da camada externa. A preguiça terrestre não sobreviveu.’


Compartilhar

Facebook
Twitter
WhatsApp
LinkedIn

Últimas Notícias