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Policial penal processado por improbidade é condenado à perda de função


O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça do Controle da Atividade Policial , obteve a condenação do policial penal F.C.S.C., lotado no presídio Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco.


Em 2016, ele foi denunciado por improbidade http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa por transportar materiais ilícitos para o interior da unidade.


Em um aparelho de telefone celular, apreendido durante vistoria nas celas, foram encontradas mensagens que o agente trocava com um presidiário. Na conversa, os dois combinavam a entrega de ‘produtos’, que policial deveria pegar com um terceiro fora da unidade. Ele seria pago pelo serviço.


A promotora de Justiça Vanessa de Macedo Muniz ressaltou que, além de ofender os princípios que regem a http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração pública, o agente deixou de cumprir com os deveres impostos a servidores públicos. Ela destacou ainda que entrada de aparelho de celular nos presídios constitui num dos mais graves problemas enfrentados pelo sistema penitenciário, já que os telefones são usados para a prática de crimes.


A sentença foi proferida pela juíza Zenair Ferreira Bueno, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco que condenou o policial penal à perda da função, suspensão dos direitos políticos por três anos, proibição de contratar com o poder público também por três anos, mais pagamento de multa no valor correspondente à remuneração recebida à época dos fatos.


Na esfera criminal, o agente foi denunciado pelo MPAC e condenado a dois anos e oito meses de reclusão por corrupção passiva.


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