Ricardo Barros, novo líder de Jair Bolsonaro na Câmara, é um figura notória. Clássico parlamentar do centrão, ele tem problemas com a Justiça.
No início do ano passado, o Ministério Público Federal, em Brasília, o denunciou por improbidade http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa ao identificar ilegalidades em oito processos de compra por dispensa de licitação na época em que ele era ministro da Saúde de Michel Temer, em 2017.
Na mais grave das suspeitas, de acordo com o MPF, Barros autorizou o pagamento de R$ 19 milhões a uma empresa contratada para fornecer medicamentos que não o fez.
Barros liberou o repasse, segundo os procuradores, mesmo depois de ser informado de que ela não possuía os lotes informados e tampouco era cadastrada pela fabricante das mercadorias para fornecê-las.
“As investigações apontaram que o favorecimento das empresas partiu do ex-ministro Ricardo Barros, que determinou que todos os processos de compra por ordem judicial passassem por seu crivo direto”, informou o MPF na ocasião.