Nova classificação de risco do Acre será anunciada nesta quarta-feira


O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde e do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19, irá anunciar nesta quarta-feira, 5, a nova classificação de risco das regionais de Saúde de todo o Acre.


Atualmente, todo o estado se encontra no nível de alerta (bandeira laranja), o que flexibilizou 36 dos 42 setores comerciais e sociais previstos na resolução nº 2 de 3 de julho de 2020 do comitê.


A classificação de risco é feita pelos parâmetros estabelecidos no Pacto Acre sem Covid, o instrumento de gestão estadual criado com o intuito de auxiliar as ações governamentais de enfrentamento à pandemia da doença Covid-19.


O pacto foi criado para fundamentar técnica e cientificamente as medidas de flexibilização gradual, segura e responsável das atividades econômicas e sociais. A metodologia é dinâmica e funciona por meio da mensuração de sete indicadores, por período regular de 14 dias que, depois de integrados com seus respectivos pesos, resultam em nota classificatória que se estabelece por categoria de cor (bandeiras vermelha, laranja, amarela e verde).


De acordo com a metodologia definida pelo pacto, a classificação em nível de risco é realizada conforme a delimitação territorial das regionais de saúde do Estado, que foi dividido em regiões de Saúde. A região do Alto Acre (Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri), Baixo Acre e Purus (Acrelândia, Bujari, Capixaba, Jordão, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Senador Guiomard) e a região do Juruá e Tarauacá-Envira (Cruzeiro do Sul, Feijó, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Rodrigues Alves e Tarauacá).


A classificação em níveis de risco (bandeiras) é obtida por meio da mensuração de sete indicadores. O nível e bandeira em que cada regional se encontra é determinado pela soma de sete índices que dão uma nota geral de 0 a 15, sendo eles: isolamento social, notificações por síndrome gripal, novas internações por síndrome respiratória aguda grave, novos casos por síndrome gripal Covid-19, novos óbitos por Covid-19, ocupação de leitos clínicos Covid-19 e ocupação de UTIs Covid-19.


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