Cristiano Lima Arsênio, 30 anos, que matou o próprio filho degolado na manhã da última quinta-feira (13), em Rio Branco, teve sua morte “decretada” por uma facção criminosa.
A reportagem foi informada que no mesmo dia da morte do pequeno Cristopher Leão Arsênio, de 5 anos, os membros de uma facção chegaram ir até o local do crime atrás do acusado, mas um pastor já havia levado o homem para a Delegacia da 1° Regional de Polícia Civil, na Baixada da Sobral.
A intenção dos faccionados era executar Cristiano. Ainda foi descoberto que o homem era próximo dos membros da facção que querem executá-lo.
Ao chegar na delegacia, o acusado foi transferido para a Delegacia de Flagrantes, pois a 1° Regional possui pouco efetivo de policiais civis e existia a possibilidade de criminosos invadirem o local e tentarem matar Cristiano.
Fontes informaram que à reportagem que a morte de Cristino havia sido decretada pelo “conselho” da facção logo após o fato ser divulgado. O crime abalou a sociedade acreana e o ato dessa violência acabou mexendo até a alta cúpula das organizações criminosas no Acre.
Ainda na noite desta quinta-feira, o acusado permanecia na Delegacia de Flagrantes, para serem feitas as formalidades do processo e para passar pela audiência de custódia que foram realizadas por videoconferência.
Ainda segundo informações, duas pessoas estariam “aguardando” a entrada do acusado no presídio Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco, para executar algumas ordens do “conselho” desta facção criminosa. O envio de Cristiano ao presídio foi realizado na sexta-feira (14).