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Foragido é ouvido como testemunha de defesa de Ronnie Lessa e não é preso


O presidente da Confederação Brasileira de Tiro e Caça do Brasil está foragido, mas prestou depoimento no Tribunal de Justiça do Rio como testemunha de defesa de Ronnie Lessa e não foi preso. Fernando Humberto Henriques Fernandes foi condenado pela Justiça Militar a um ano e quatro meses de prisão por calúnia e tem o mandado pendente. O caso foi revelado pelo telejornal RJTV, da TV Globo e confirmado pelo O Dia.


O advogado foi condenado em março de 2015, quando era diretor de fiscalização do Exército, em Brasília.


Imóveis ligados a Fernando Humberto estavam entre os alvos, na sexta-feira passada, de umaoperação do Exército e do Ministério Público Militar contra esquemas de desvio de armamentosmilitares para clubes de tiro, militares e seus parentes.


Fernando Humberto é o presidente da Confederação Brasileira de Tiro e Caça do Brasil. Na sede do grupo, na última sexta-feira, foram apreendidas peças de fuzil. Na casa do advogado, um fuzil e uma pistola, mas ele não foi encontrado.


Testemunha de defesa de Ronnie Lessa


Fernando Humberto participou de audiência no TJRJ no dia 2 de agosto do ano passado como testemunha de defesa de Ronnie Lessa. Em vídeo da audiência reproduzido pela TV Globo, o advogado negou ser amigo do acusado de matar Marielle, mas disse que conhecia Lessa por este já ter estado no stand de tiro da confederação. Ao dar seu depoimento, o advogado se apresentou como técnico em armas e opinou que a arma usada para matar Marielle e o motorista Anderson Gomes não seria uma submetralhadora MP5, como determinou a perícia.


“Pra mim não é uma MP5 porque MP5 é tiro agrupado e é a melhor metralhadora do mundo. Pra mim isso aqui é uma Uzi ou é uma Glock. Pode ter sido uma Glock, uma Taurus, uma beretta,. uma smith wesson, que é muito parecida (…) Lambança porque o tiro tá todo espalhado. São 10 tiros que ele me mostrou aí, dez espalhados… Se fosse a MP5 estaria tudo concentrado”, disse, em vídeo exibido pela TV Globo.


O Tribunal de Justiça do Rio disse em nota que Fernando Fernandes esteve na audiência como testemunha, mas que não foi encontrado mandado de prisão contra ele expedido pelo TJRJ e ressaltou que a testemunha tem endereço conhecido.


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