No início deste ano, uma polêmica envolveu a ex-miss Acre Hyalina Lins Farias. A bela jovem, que já foi eleita a mulher bonita do estado, foi chamada para se matricular em medicina através do sistema de cotas ofertados pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). À época, Hyalina se inscreveu na modalidade L9, que é destinada a candidatos com deficiência, que tenham renda bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas públicas.
Nessa ocasião, a Universidade Federal do Acre (Ufac) indeferiu a matrícula, afirmando que além da análise de laudos médicos, fez entrevista para identificar as características da deficiência alegada e que a decisão foi baseada em um parecer profissional.
Ocorre que nesta terça-feira, 4, a polêmica voltou à tona. Hyalina mais uma vez consegue entrar no curso de medicina na Ufac por meio de cota. Seu nome apareceu na 3ª chamada do edital do Enem. No entanto, desta vez há uma mudança na estratégia da ex-miss para entrar no curso mais concorrido da instituição federal.
No lugar da modalidade L9, destinada a candidatos com deficiência e renda bruta igual ou inferior a 1,5 salário mínimo, Hyalina concorre agora na modalidade L13, que reserva vagas a candidatos com deficiência, independente da renda e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Hyalina Lins alega sofrer de deficiência visual desde a infância. O ac24horas procurou a ex-miss, que não se pronunciou sobre o assunto.
O assunto se tornou uma grande polêmica, já que muitos internautas utilizaram o fato de a jovem postar em suas redes sociais fotos de viagem e eventos para denunciar que Hyalina não possuía os requisitos necessários para concorrer a vaga e estaria tirando a oportunidade de alguém que se encaixa no perfil de deficiente e baixa renda.