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Ex-miss Acre detalha problemas de visão que a fazem pedir vaga de candidatos com deficiência


A ex-miss Acre Hyalina Lins Farias usou a ferramenta stories em seu perfil no Instagram para se posicionar acerca da polêmica de sua classificação na 3º chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o curso de Medicina na modalidade L13, que reserva vagas a candidatos com deficiência, independente da renda, e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.


Recitando o versículo de Mateus 7:3: “Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho?”, a ex-miss se defendeu e pediu que “os interessados” buscassem saber dos dois problemas que ela sofre na visão.


“Baixa visão e ambliopia lateral são dois dos problemas que eu tenho. E isso está causando uma euforia grande porque as pessoas não estão aceitando. Eu não me orgulhei de ter nascido com isso, mas o foco não é esse! O foco é que vocês vão ficar mais esclarecimentos e informados. A trave do olho de vocês vai sair pelo menos 25%”, afirmou.


Em outro trecho, a Hyalina lamenta a repercussão do caso e pediu que Deus iluminasse todas as pessoas para que ninguém precise passar pelo que ela está passando. “Gente doente não aguentaria o que eu estou aguentando! É muito fácil eu colocar um filtro aqui e parece forte, mas você que tá do outro lado sabe que não é assim”, afirmou.


Entenda


No início do ano, a bela jovem, que já foi eleita a mulher bonita do estado em 2018, foi classificada em medicina através Sisu, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). À época, Hyalina se inscreveu na modalidade L9, que é destinada a candidatos com deficiência, que tenham renda bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas públicas.


Nessa ocasião, a Universidade Federal do Acre (Ufac) indeferiu a matrícula, afirmando que além da análise de laudos médicos, fez entrevista para identificar as características da deficiência alegada e que a decisão foi baseada em um parecer profissional.


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