O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) convidou o ex-presidente Michel Temer para chefiar uma missão de ajuda humanitária do Líbano, porém, sendo alvo de sete processos que tramitam no Rio de Janeiro, no Distrito Federal e em São Paulo, tendo chegado a ser preso preventivamente pela operação Lava Jato em março de 2019, ele só poderá sair do Brasil caso consiga uma autorização na justiça.
A informação foi confirmada neste domingo (9) pelo advogado de Temer, Eduardo Carnelós, que também afirmou que o pedido para que a viagem seja realizada já está pronto para ser entregue à Justiça.
Ao deixar a cadeia, o ex-presidente teve o passaporte retido, uma das condições impostas ao sair da prisão. Por duas vezes, em 2019, recorreu a juízes de segunda instância para fazer viagens internacionais, mas foi negado. Filho de libaneses, Temer foi convidado para liderar a missão brasileira de apoio ao país no Oriente médio após uma enorme explosão na última terça-feira (4), na região portuária.