Confronto entre CV e B13 durante velório termina com dois baleados e pastor machucado


Um confronto entre membros das facções Comando Vermelho e Bonde dos 13, na tarde desta sexta-feira (28), terminou com duas pessoas baleadas durante um velório na Rua Chico Mendes, no Bairro Novo Calafate, em Rio Branco. Um pastor evangélico torceu o joelho e teve que ser socorrido.


Segundo informações da polícia, acontecia em uma casa o velório do jovem Sidney Batista, que foi assassinado a tiros na quinta-feira (27). Durante o velório, membros da facção Comando Vermelho fortemente armados chegaram no local em um carro de cor preto e efetuaram vários disparos contra familiares e amigos da vítima.


Membros do Bonde dos 13 estavam no local fazendo a “segurança” do ato fúnebre e reagiram ao ataque, inciando um tiroteio. Na troca de tiros, uma pessoa que não faz parte de facções e estava ajudando um pastor foi atingida nos pés. Outra pessoa ferida pelos disparos foi Ruan Correia de Arruda que, segundo a polícia, é membro do CV e foi baleado na coxa.


Ainda durante o tiroteio, um pastor evangélico que fazia orações tentou correr para se livrar dos tiros, mas torceu o joelho e caiu. O pastor não chegou a ser atingido pelos disparos. Após o ataque, os membros do CV colocaram Ruan no carro e fugiram. Membros do B13 também saíram do local.


Duas ambulâncias ainda foram acionadas, mas Ruan Correia, a outra vítima baleada e o pastor que torceu o joelho já haviam sido levados por terceiros ao pronto-socorro de Rio Branco. O estado de saúde de ambas as vítimas é estável.


A Polícia Militar esteve no local do ocorrido e tentou encontrar os envolvidos. Durante ronda, os policiais conseguiram encontrar o carro usado pelos membros do CV para realizar o ataque. O veículo foi abandonado no Conjunto Residencial Aroeira e passou por perícia, e depois foi levado ao pátio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).


Os faccionados que participaram da ação criminosa e fugiram do local não foram encontrados até o fechamento desta matéria. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


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