Trabalhadores dos Correios do Acre, em greve desde o dia 8 de agosto, colocaram um caixão na frente da agência central da instituição nesta segunda-feira (31) em mais um dia de protestos.
Os servidores afixaram fotos do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente dos Correios, Floriano Peixoto, sobre o caixão e pediram a demissão de ambos.
Os grevistas dos Correios são contra a privatização da estatal, reclamam do que chamam de negligência com a saúde dos trabalhadores na pandemia e pedem que direitos trabalhistas sejam garantidos.
Desde julho os sindicatos tentam dialogar com a direção da empresa sobre estes pedidos, o que, segundo eles, não aconteceu.
Os trabalhadores alegam que, em agosto, foram surpreendidos com a revogação do atual Acordo Coletivo que estaria em vigência até 2021.
A Federação dos Correios informa que foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras.
Ao menos 70% dos servidores aderiram a greve, que ocorre por tempo indeterminado.