Representante dos evangélicos diz que virou alvo de perfis fakes nas redes sociais


O representante do grupo evangélico, pastor José Ildson Viana, que votou favorável para manter as igrejas abertas, na fase laranja, usou as redes sociais nesta quinta-feira, 30, para afirmar que virou alvo de perfis falsos.


A situação se agravou, após fazer uma live em sua página pessoal, na qual explica detalhes da reunião e do estudo geral, que “não condiz com a realidade” da pandemia local.


Segundo ele, esses perfis falsos estão usando as redes sociais para contar mentiras, calúnias, injúria e difamação contra a sua pessoa. O representante das igrejas informou que acionou a Polícia Federal (PFAC) para identificar os responsáveis pelos fakes e por propagar notícias falsas.


“Tomarei todas as medidas necessárias, na esfera cível e criminal. Lembrando que internet não é terra sem lei. Então, quem compartilha, pública ou comenta determinados posts pode incorrer no mesmo crime. Tenham cuidado e analisem as fontes antes de fazer isso!”, afirmou.


No encontro, apenas ele e a secretária de Empreendedorismo e Turismo do Acre, Eliane Sinhasique, votaram a favor da manutenção dos cultos e encontros religiosos na fase laranja. Na live, o pastor ressaltou que a classe evangélica precisa agir e tomar decisões para garantir a realização dos cultos com todas as medidas sanitárias impostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) perante a pandemia.


A indignação de José Ildson é pela volta da proibição dos cultos presenciais. Apresentando o movimento “Respeitem a Igreja”, ele afirma que os critérios estabelecidos pelo Comitê, pelo Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal para decidir pelo fechamento dos templos são “ilegais e injustos” e esquecem-se da essencialidade da igreja.


O representante evangélico também levantou algumas questões políticas com relação ao pacto. “Quem é que está mandando mesmo nesse Estado? Eu não votei em nenhum promotor. Promotor não tem autoridade legal para fechar nada, precisa de uma autorização judicial”, disse em relação ao MPE e MPF terem recomendado que os templos fossem fechados.


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