Com o objetivo de detectar preços abusivos em medicamentos que combatam alguns sintomas do novo coronavírus (Covid-19) o Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/AC) realizou entre os dias 1 e 7 de julho, fiscalizações em 60 distribuidoras e drogarias de Rio Branco.
A operação contou com o apoio do Ministério Público do Acre (MPAC) e consistiu em fiscalizar os valores dos medicamentos vendidos nesses estabelecimentos, entre os itens como Vitamina C, Amoxicilina, Zinco, Azitromicina, Ivermectina, Clexane, Prednisolona, Levofloxacina, Dexametasona e Nitazoxanida.
“Mediante a atual situação de calamidade pública, recebemos inúmeras denúncias que alguns fornecedores, estão agindo de má-fé, elevando os preços dos remédios básicos no combate ao Covid-19 sem justificativa plausível. Fato que deixa o consumidores mais vulneráveis, uma vez que muitos estão sem condições de adquirir básico para se sustentarem”, destaca o diretor-presidente do Procon/AC, Diego Rodrigues.
As empresas farmacêuticas notificadas pelo agentes fiscais, possuem o prazo de cinco dias, a contar do recebimento dos autos, para encaminhar os devidos esclarecimentos ao instituto, que sequentemente compartilhará com a Promotoria de Justiça Especializada em Direito do Consumidor do MPAC.
O Procon solicitou as planilhas e notas fiscais que contenham os valores de compra e venda dos referidos medicamentos, para averiguar possíveis irregularidades na comercialização desses produtos.
Orientações ou denúncias podem ser feitas pelos consumidores, por meio dos contatos telefônicos do Procon/AC: (68) 3223-7000, de segunda a sexta-feira, das 8 às 13 h, ou 151. Além de descrever qualquer demanda para o pelo e-mail: [email protected].