O garçom Fagner Feitosa de Souza, 29 anos, que foi vítima de uma tentativa de homicídio na tarde de quarta-feira (15) na própria casa no Bairro Bahia Velha, na Baixada da Sobral, em Rio Branco, contou à reportagem os detalhes de como o fato aconteceu.
Foto: Ithamar Souza/Ecos da Notícia
Fagner disse que estava comemorando o próprio aniversário em casa. Dentro da residência estavam a esposa da vítima e duas cunhadas. O irmão de Fagner, que seria o verdadeiro alvo dos criminosos, estava com outros amigos bebendo em um terreno baldio.
Vídeo: ABC TV
Os bandidos chegaram no local em uma motocicleta e um deles, que estava armado, perseguiu o irmão de Fagner por alguns metros. “Onde ele (irmão) passou correndo ficou as marcas das balas. Foram uns 15 tiros”, disse a vítima.
Por não ter atingido o alvo, o bandido atirou em direção à casa. Fagner acabou sendo alvejado por dois dos disparos ao tentar fechar o portão. A vítima relatou ainda que não viu quem teria atirado.
“Ouviu os tiros e percebi que o portão estava aberto, quando eu fui fechar, senti o primeiro impacto no peito e depois senti calor”, conta Fagner, que disse ainda que, após ser baleado, sentiu mais um tiro e caiu no quintal.
Fagner disse que após ser ferido pediu para que a esposa corresse e não voltasse, porque havia sido baleado. “Eu não sabia o que tava acontecendo, só ouvi os tiros e a minha família correu para dentro da casa”.
A esposa da vítima acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que encaminhou Fagner ao pronto-socorro de Rio Branco. Segundo os médicos, um dos projéteis havia ficado alojado próximo à clavícula da vítima.
Fagner afirmou à reportagem que não possui ligação com facções criminosas e que apenas foi alvejado por engano, pois quem seria baleado era o irmão dele, que tem passagens pela polícia e atualmente está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica. “Trabalho como garçom em outro bairro. Nunca tive problemas com criminosos”, afirma Fagner, que finalizou dizendo teve um “livramento” e ‘nasceu novamente’.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue investigando o caso e tenta encontrar os bandidos que tentavam executar o irmão de Fagner.
