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O Juízo da Vara de Delitos de Roubos e Extorsões de Rio Branco suspendeu a ação penal contra Lorran Ribeiro de Alencar, após a defesa do réu alegar que o músico evangélico apresenta “comportamento atípico em sua conduta” e que é necessário avaliar sua sanidade mental.
“Considerando o requerimento e havendo fundada dúvida acerca da higidez mental do acusado, conforme observa-se dos documentos anexados aos autos, defiro o pedido formulado de instauração de incidente insanidade mental, a fim de que seja o réu submetido a exame”, consta na decisão publicada no Diário de Justiça do Estado do Acre (DJAC).
O músico Lorran Ribeiro foi preso em maio, acusado de estupro e assalto. As investigações apontam que, no primeiro dia do mesmo mês, o jovem abordou uma dentista enquanto a vítima chegava ao local de trabalho, estuprou a profissional e roubou vários equipamentos do consultório dela no Centro de Rio Branco.
Ainda no dia crime, o músico apareceu tocando violão em uma live de uma igreja evangélica. Ele teve a prisão preventiva decretada e, no dia 13 de maio, foi preso por agentes da Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (Dcore).
Com a decisão da Justiça, peritos do Instituto Médico Legal (IML) ficarão responsáveis por realizar os exames e responderão aos quesitos determinados, entre estes, se o acusado é portador de algum tipo de problema mental, para que assim seja decidido se o processo terá sequência.
