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Justiça decreta prisão preventiva de marido que matou mulher com tiro na cabeça em discussão no AC

O juiz da Vara Criminal da Comarca de Feijó, no interior do Acre, decretou prisão preventiva de Samuel Guimarães Brandão, acusado de matar a mulher Elziane Moura Gomes, de 27 anos, com um tiro na cabeça no dia 4 de junho deste ano.


Cinco dias após a morte da mulher, ele se entregou na delegacia da cidade de Feijó e foi indiciado pelo crime de feminicídio, segundo informou o delegado Valdinei Soares. Com a decisão do juiz Marcos Rafael, no último dia 10, o acusado deve permanecer preso durante as investigações.


O G1 tentou contato com o advogado do acusado, Karil Shesma, mas até última atualização desta reportagem não obteve resposta.


O crime ocorreu no seringal Novo Oriente, na zona rural de Feijó. As informações apontam que o casal estava em uma discussão quando o homem pegou a arma, do tipo rifle, e atirou contra a mulher. Ela morreu no local antes de receber ajuda.


A morte de Elziane só chegou ao conhecimento da polícia um dia após o crime. Assim que ficaram sabendo do caso, policiais foram até o local, que é de difícil acesso e que para se chegar são cerca de cinco horas de viagem pelo rio. Por isso, o corpo da vítima só chegou até a cidade de Feijó no dia 7 de junho, para passar pelos exames cadavéricos.


Conforme a Justiça, além do crime de feminicídio, o homem também é investigado por ter atentado contra a filha da vítima.


Na decisão, o juiz afirmou que existem indícios suficientes para indicar a autoria do crime. Além disso, ele citou os depoimentos dos filhos da vítima e do autor que alegaram ter ouvido o barulho de um disparo de arma de fogo e, em seguida, viram a mãe caída e o homem ao lado do corpo com o rifle nas mãos.


“A manutenção da prisão deve ser visualizada como garantia da ordem pública, revelada pelo modus operandi eleito pelo agente, que não só ceifou a vida da companheira, como pode ter, também, atentado contra a incolumidade da criança. Há, portanto, indicador de periculosidade concreta para fins de segregação cautelar”, pontou o magistrado.


No dia em que se apresentou à delegacia da cidade, Brandão estava com um advogado e, segundo o delegado informou na época, ele preferiu permanecer em silêncio durante o interrogatório.


Como já havia um mandado de prisão temporária expedido contra ele, o homem foi preso e levado para o presídio de Tarauacá, também no interior do estado.


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