A família do estudante de veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul importou doses de soro antiofídico dos EUA para tentar salvar a vida do jovem de 22, que foi picado pela cobra Naja que criava em casa. O caso aconteceu no Distrito Federal.
O soro é raro no Brasil já que a cobra não é nativa no país e as únicas duas doses estavam no Instituto Butantan, em São Paulo. Os médicos enviaram as doses disponíveis para o tratamento de Pedro, mas não foi suficiente.
O estudante de veterinária está em coma em estado grave.
A Naja é uma das serpentes mais venenosas do mundo e segundo o Ibama não há registro da entrada legal dessa espécie no Distrito Federal. A suspeita é de que a cobra tenha sido alvo de tráfico internacional de animais.
Segundo a polícia, a cobra que é bastante agressiva estava tranquila no momento da captura e aparentava ser bem cuidada.